Tendinopatia refere-se a uma condição de disfunção de um tendão acompanhada de dor, com ou sem quadro inflamatório.
Causas e fatores associados
Muitas vezes não é possível associar uma causa isolada a esta disfunção, contudo um dos fatores mais frequentes é a exposição do tendão, repetidamente, a uma certa carga, que pode ou não ser superior aquela que consegue suportar, por exemplo em gestos de trabalho ou desportivo específicos. Ainda assim, podem também acontecer casos em que o tendão sofre uma agressão direta por traumatismo ou até derivado de uma queda. Será importante associar a história clínica anterior, condições clínicas associadas e fatores pessoais intrínsecos.
Sintomas e sinais associados
Importa também ressalvar que pela sua estreita relação com outras estruturas envolventes, nomeadamente musculares e nervosas, por vezes a sintomatologia dolorosa pode estender-se pela região ao redor do tendão, surgindo associada a movimentos específicos ou em fases mais agudas, surgindo até em repouso ou durante a noite (a pessoa não encontra posição para o membro em questão). Como consequência da dor, a pessoa frequentemente refere sensação de falta de força e incapacidade.
Tendões/ regiões mais frequentemente afetados
As tendinopatias mais frequentes são do tendão rotuliano (articulação do joelho, anteriormente), supra-espinhoso (articulação do ombro, anteriormente) e extensores do antebraço (articulação do cotovelo, lateralmente).
Tempo de recuperação
O tempo de recuperação por tratamento conservador destes casos pode estender-se por 1 a 2 meses, dependendo da extensão e intensidade da disfunção e sintomatologia, características individuais de cada pessoa e o seu contexto, bem como a existência de fatores de risco associados.
Esta intervenção de Fisioterapia especializada tem com objetivos diminuir a dor, restaurar amplitude de movimento, potenciar uma adequada dinâmica postural e melhor desempenho nas atividades de vida diária.